domingo, 5 de junho de 2011
Uma nova mulher...
Sofro,
Porque conheço meu fado
Tremo, sinto calafrios
Venci, derrotei o vazio.
Fui exilada,
Não me importa mais
Desisti, transgredi
Reagi... fui assim!
Matei de um só golpe
A carência
Que tinham plantado
Em mim.
Em tempo algum
Nenhum sentimento
Deve ser maior
Que nossa liberdade.
Nenhum efeito
Deve ser maior
Que aquilo que o causou.
Libertei-me... sou outra!
Renasci no ato da revolta.
Quando perguntarem
Direi que não existo mais
Alforriei-me, sou livre.
Tornei-me uma alma
Iluminada, corajosa e feliz
A noite de outrora acabou.
O presente (agora) me diz
Que aquela mulher sofrida
Se foi , desvaneceu-se
Com o nascer da aurora...
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4 comentários:
lindo poema amiga passei para deixar um abraço desejar uma semana iluminada com muito amor e paz
bjs marlene
Olá Marlene!
Agradeço a visita e o belo comentário.
Bjs
Cada instante vivido nos transforma numa pessoa melhor. Adorei seu blog Alice. A imagem da natureza em si, revela sua natureza poética. Abraço fraterno. Até mais ler...
Olá Helen!
Adorei tua visita. Agradeço tuas palavras generosas.
Abraços
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