A alma fugiu decepcionada
Para sempre vagou perdida
Com o horror vivenciado
Coração sangrando partido
Depois que os ruinosos dedos
Apunhalaram mil vezes
Aqueles afetos inocentes
Colhidos no campo dos girassóis
Na primavera colorida da vida
O respeito, a lealdade, a amizade
Todos martirizados pelas mãos
Tremulas do desamor
O verão não pode nascer
Foi abortado com a dor
Da vitória do fracasso
Naquele nefasto dia
[... restaram o espanto e a melancolia]
“Em mim há um anjo e um demônio e que, ao contrário do que se pode pensar, não brigam entre si, convivem” ( Mário Quintana)
2 comentários:
Os seus poemas estão cada vez melhores e mais intensos! Bjs
Olá minha querida amiga.Saudades tuas...
Obrigada adorei tuas palavras.
Bjs,ALICE
Postar um comentário