domingo, 20 de novembro de 2011

Um Eu ninguém...

Quem pensas ser... se não és ninguém
Reclamas toda hora, covarde vais embora.
Ter medo de si mesmo é uma boa opção
Porque temer ou outros ou as coisas
É comum em gente sensata e inteligente.

Mas, teu maior inimigo é este teu Eu
Que te atormenta e tortura sempre.
Este que te obriga a refletir quando queres
Te alienar e gozar a vida... os momentos.

Só estou avisando, larga disso e relaxa
Porque és ninguém para quem
Creditas tantos e tantos pensamentos.

Rode teu olhar,
O circulo tem mais que noventa graus.

Se situe na tua grandeza
Um ninguém com uma enorme existência.
Irás “aparecer” quando te livrares destas
Tuas (in) transparências
És aquilo que imaginas ser.

Salve-se,
Ou mergulhes neste mundo interior
Que criaste para sofrer
Largues de ser masoquista.

Lembras da borboleta azul,
Foi uma feia larva antes de
Conseguir sua beleza e voar.

Mutação espontânea,
Liberta qualquer ser vivo
Até um pequeno Eu ninguém...

[que é um gigante e não percebe]

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